segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Confusão...


Confusão...

A vida e algo sem sentido...
Nos dar algo de bom, nos deixa felizes...
E uma faca nos corta o coração...

O que sentir?
Como reagir?

A vida e cheia dês truques...
Nos rasga e nos machuca...
Como conseguir levantar?
Como não chorar?

Ser forte e continuar...
Isso e fácil de se falar...

Dor...
Tristeza...
Agonia...
Raiva...

Afinal a culpa e de quem?
Minha, sua ou de outro alguém?

Existe algum culpado?
Existe algum inocente?
Ou todos são culpados?

Dizer que a culpa e de alguém e fácil...
A baixar a cabeça e desistir e fácil...
Chorar e esperar que alguém apareça e ajude...

Não e isso que devo fazer,
Isso não e o certo a se fazer.

Levantar a cabeça mesmo abalada,
Me levantar da lama mesmo machucada,
Continuar a andar mesmo com dificuldade.

Esquecer o que aconteceu?
Impossível.

Não se pode apagar o passado...
O que houve não pode ser mudado...
Por mais que desejamos.

A agonia nos destrói...
Por mais que nos levantemos...
A dor ainda fica...

Como aceitar?
Algo que amamos nos machucou...

Como seguir enfrente?
As forças se foram...

A vida vai continuar...
Só se pode continuar...
E por mais ferida que esteja,
Irei continuar a andar.

E esperar a próxima curva...
A próxima queda...

Só podendo continuar a acreditar...
Nesse coração errante dentro do peito...

A única coisa que me resta e seguir...
E mesmo chorando eu irei...
Mesmo sofrendo eu irei...

Para mim não a outra forma...
A não ser segui e tentar ser forte...
Tentar encontrar forças que não tenho mais...

Irei continuar,
Enquanto esse coração errante bater,
Irei lutar,
Enquanto um pouco de força tiver,
Irei levantar,
Enquanto um pouco de coragem eu tiver.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Mentira...

Mentira...
Uma sensação ruim dentro de mim...
Uma máscara começa a cair.

Por que mentir?

Sua ,máscara está sumindo, virando pó.
Sua face esta surgindo.
O que é falso sumindo.
A verdade surgindo.

Por que mentir?

Sou madura o suficiente para entender.
Talvez teria chorado...
Se a verdade tivesse me contado.

Mas, não irei chorar por uma mentira.
Sua face verdadeira é essa?
Falsa e dissimulada?

Sua lembrança de mim sumira.
Mágoa não irei guardar.
Talvez um pequeno desgosto, mas logo sumirá.

A ferida que você fez ira sara.
E sua real face ira surgir.

Por que mentir?

De algo isso tudo adiantou?
Essa farsa, esse teatro?


Minha cabeça erguida ira continuar.
E nenhuma lagrima irei derramar.
Não por uma máscara que afinal caiu.
Não por um castelo de areia que enfim ruiu.

Posso ter caído.
Mas irei me levantar.
Enquanto a lembrança de você sumira.


Afinal...
Valeu apene mentir?